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Artista acolhido em centro provisório no Rio volta a pintar e passa a vender quadros

Um artista esquecido renascendo. O cenógrafo Ezequiel Góes, 43 anos, chegou há 10 meses ao Centro Provisório de Acolhimento 3, um abrigo da Secretaria Municipal de Assistência Social, na Praça Mauá, abatido pela pandemia de covid-19. Aos poucos, vem retomando a capacidade de fazer o que mais gosta: pintar. Com sua arte, fala sobre a Consciência Negra.

“A gente é vetado e quero expressar isso. É meu grito de liberdade”, diz ele, que tem uma grande capacidade de reproduzir qualquer cena em quadros e, estimulado pela equipe técnica do CPA, há quatro meses retomou os pincéis.

Tímido e retraído, ele pinta autorretratos, detalhes, olhares, e traços da da população negra. Ezequiel é mais um carioca vítimas de perdas causadas pela pandemia: perdeu a mãe no ano passado para o coronavírus.

A ideia é dar

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